Os portos brasileiros, em geral, ainda estão distante de alcançar um nível de excelência. Os gargalos nestes equipamentos passam por dificuldades no acesso rodoviário, profundidade insuficiente do calado, má infra-estrutura de armazenagem, altas tarifas, entre outros obstáculos enumerados.
No Ceará, a situação não é diversa. Apesar de possuirmos um porto considerado moderno, o do Pecém, a estrutura portuária no Porto do Mucuripe ainda deixa muito a desejar, a ponto de ter sido considerado, em estudo recente, como deficiente, a pior entre as classificações utilizadas.
Ranking
A avaliação, feita pelo Centro de Estudos em Logística (CEL) — órgão pertencente ao instituto pós-graduação pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) —, colocou o porto de Fortaleza como o terceiro pior entre os 18 observados, ficando à frente apenas dos de Vitória e Salvador.
A nota, creditada por embarcadores das 500 maiores empresas exportadoras do País, ficou em 5,7, em um ranking de 0 a 10. A média nacional ficou em 6,3. De acordo com o estudo, o porto piorou exatamente entre os anos de 2005 e 2007.
De acordo com o diretor do CEL, Paulo Fleury, responsável pelo estudo, o Porto do Mucuripe encontra-se em um sério impasse estrutural: está inserido dentro da cidade de Fortaleza, um dos centros urbanos que mais crescem no País.
A conseqüência disso é que o porto encontra dificuldades no transporte terrestre, cujas mercadorias têm que enfrentar engarrafamentos e estradas em mau estado de manutenção para chegar ao destino.
´É um porto fadado a morrer, sofre constantemente com a ameaça de fechar. Quando o Pecém, que é um porto novo, crescer, o Mucuripe tende a ser substituído´, sentencia o pesquisador. Além deste problema, ele ainda ressalta o congestionamento no espaço, que não possui áreas suficientes de armazenamento de mercadorias.
Pecém
Apesar da importância que desempenha no comércio exterior no Ceará, sendo o principal ponto de escoamento das mercadorias exportadas, o Porto do Pecém não foi citado no estudo do CEL. De acordo com o professor Fleury, isso ocorreu porque, pelo fato de o terminal ser relativamente novo, apenas três das empresas pesquisadas citaram o complexo portuário, enquanto que a média de avaliações de cada porto ficou em cerca de 25 citações. (SS)
No Ceará, a situação não é diversa. Apesar de possuirmos um porto considerado moderno, o do Pecém, a estrutura portuária no Porto do Mucuripe ainda deixa muito a desejar, a ponto de ter sido considerado, em estudo recente, como deficiente, a pior entre as classificações utilizadas.
Ranking
A avaliação, feita pelo Centro de Estudos em Logística (CEL) — órgão pertencente ao instituto pós-graduação pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) —, colocou o porto de Fortaleza como o terceiro pior entre os 18 observados, ficando à frente apenas dos de Vitória e Salvador.
A nota, creditada por embarcadores das 500 maiores empresas exportadoras do País, ficou em 5,7, em um ranking de 0 a 10. A média nacional ficou em 6,3. De acordo com o estudo, o porto piorou exatamente entre os anos de 2005 e 2007.
De acordo com o diretor do CEL, Paulo Fleury, responsável pelo estudo, o Porto do Mucuripe encontra-se em um sério impasse estrutural: está inserido dentro da cidade de Fortaleza, um dos centros urbanos que mais crescem no País.
A conseqüência disso é que o porto encontra dificuldades no transporte terrestre, cujas mercadorias têm que enfrentar engarrafamentos e estradas em mau estado de manutenção para chegar ao destino.
´É um porto fadado a morrer, sofre constantemente com a ameaça de fechar. Quando o Pecém, que é um porto novo, crescer, o Mucuripe tende a ser substituído´, sentencia o pesquisador. Além deste problema, ele ainda ressalta o congestionamento no espaço, que não possui áreas suficientes de armazenamento de mercadorias.
Pecém
Apesar da importância que desempenha no comércio exterior no Ceará, sendo o principal ponto de escoamento das mercadorias exportadas, o Porto do Pecém não foi citado no estudo do CEL. De acordo com o professor Fleury, isso ocorreu porque, pelo fato de o terminal ser relativamente novo, apenas três das empresas pesquisadas citaram o complexo portuário, enquanto que a média de avaliações de cada porto ficou em cerca de 25 citações. (SS)
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